Em meu peito, mais vasto que o universo, vive um sonho
Com perguntas sensíveis na imaginação que proponho
Entrou pelos meus olhos, beleza inebriante que carregas
No envolvimento por sentimentos que buscam as suas essências
Eras o reflexo do meu intimo mais guardado, eras quase que minh’alma
Que sentias nas suas sensações como emanações das primaveras
Eram flores, então, teus lábios. Era a estação certa quando sorrias.
Entre suas imagens concebidas nos pensamentos das paisagens
Olhei, Retina. Retinha-me. Tenho te lembrado quando penso no amor
Que o inexplicável da poesia era encontrar o mundo em seus sentidos
A rima, a palavra estava ali, carregada no espelho que era de mim
Caberia o infinito num visível porvir das indagações que trocamos por nossos mundos
Somos a ponte para o eterno, onde transitam os desejos mais contidos e íntimos
Nada nos separaria, porque fomos como corpo e mente em união
Fomos mais que espírito e alma, mais do que amor e coração
Fomos a reflexiva paisagem das crianças em busca das sensações perdidas nas pessoas tocadas na sensível poesia.
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