Ninguém precisa saber o que fizemos
Ou o porque das nossas roupas amarrotadas.
Deixe que pensem o que quiserem,
Que sintam inveja de ousarmos corrompido o certo,
E que julguem ser errado esse paganismo divino.
Que sejamos loucos a toda hora,
E que me penetres mais fundo que a raiz na terra
E me entres porta a dentro sem pressa de sair.
Depois da madrugada, o sol rompia o dia,
Meus cabelos alvoroçados e com o cheiro da manhã,
Teus lábios carregados com o gosto do romã.
Eu cansando a voz de tanto dizer baixinho:
- Me ama, me ama, me ama...
(Cáh Morandi )
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