Nem sempre sou afinada
Requintada no meu riso
Nem sempre sou recatada
Agraciada só se preciso
Nem sempre sou badalada
Emboscada no meu tino
Nem sempre sou temporada
Trovoada só se desatino
Eu vou estar no que desejam os olhares
Assim mulher, assim o que eu quiser
Santa desviada habitando em altares
Eu vou fincar fronteira pelos arredores
Assim fêmea, assim o que eu puder
Diabólica virada habitando em limiares
(Cris Poesia e Cáh Morandi)
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