agosto 23, 2011

todos os dias

Para: O dono de um lírio.

Penso em você todos os dias
às vezes mais, às vezes menos
algumas vezes nos pensamentos antes de adormecer
outras nas correrias do dia-a-dia
mas só para você saber, sempre penso
talvez mais do que eu tenho suportado
pois a ferida começa a arder, sufocar
não sei o que fazer com os beijos,
não sei o que fazer com os planos,
não sei o que fazer com as fotos,
não sei o que fazer com as poesias,
sopra um vento frio, queria que você viesse
queria mais um minuto nos seus olhos
queria te fitar de novo até adormecer
queria acordar mais uma vez no seu abraço
e fazer caretas com o guardanapo...
as coisas tolas são as que mais ficam,
o importante sempre é passageiro,
mas a gente nunca nota, não é?

Embora você tenha ido, arranjou um jeito de ficar.


P.S: Eu amo você, pequeno. Sou um lírio de agosto.

agosto 16, 2011

não é?



Quem nunca teve medo?
Quem nunca ficou assustado?
Mesmo quando não era nada...
...e nada era sempre o mais assustador.


Cáh Morandi

agosto 15, 2011

gente(emer)gente: re-chances

gente(emer)gente: re-chances: "de repente um riso tímido
presenteia meus lábios..."

agosto 13, 2011

Musicar você

Marisa Vieira recitando poema que fizemos em parceria:



Visite Marisa aqui!

agosto 12, 2011

divulgando...

que tem um movimento bem legal que vai rolar por aqui:


Com:
Cáh Morandi

Simbora???

agosto 11, 2011

às vezes, raras vezes, penso que irá passar
por que não iria?
mas não vai, não me abandona
segura minhas mãos
se prende ao meu anseio
encontra um sim no não
faz abrigo no meio peito

nada passa e eu não sigo.
vamos juntos rumo ao nada?


Cáh Morandi

agosto 10, 2011

um som para não esquecer



Eu poderia ter gritado mais alto, mas nem sempre o desespero exige a palavra ou o tom grave que agride os sonhos que dão adeus. As malas cheias de roupas e decepções. Por que nenhuma salvação a tempo? Por que nenhum gesto voluntário de desculpa? Aí se foram as canções que Chico nos cantava pela manhã, aí se foram os sons dos nossos movimentos pela casa, aí se foram as melodias que o vento criava em nossa janela, aí o bipe da campainha começou a desafinar, aí tudo que tinha sintonia e harmonia já não mais existia. E na despedida se conhece um novo som, de significado e que ecoa: as portas batendo em tom de nunca mais.


Cáh Morandi


Nós...

... voltamos a fazer (emergências) por aqui!

Vem com a gente?

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